sexta-feira , 19 abril 2024
GoiásImprensa

Vassil elogia marconistas e faz críticas a iristas. O próprio PMDB chama Iris de “velho”, reclama o jornalista-militante

Em artigo no seu blog, o jornalista-militante Vassil Oliveira faz uma coisa inabitual em seu cotidiano: elogia os marconistas e critica os iristas.

Vassil é conhecido pelos constantes ataques ao governador do Estado.

Agora, parece ter jogado a toalha.

Diz que os marconistas respeitam e defendem o tucano e que a turma do PMDB ataca e debocha de Iris Rezende, chamando-o, inclusive, de “velho”.

Vassil parece irritado com esse comportamento e tenta sugerir que os peemedebistas devem ficar calados em suas críticas ao velho cacique.

Veja o artigo:

Marconi é preservado pelos aliados; Iris, atacado pelos seus

O governador Marconi Perillo, apesar de todo o desgaste com denúncias e envovimento com Carlos Cachoeira, e de claramente não ter controle do secretariado – a guerra interna mostra isso -, ainda assim é preservado de ataques constantes e diretos.

As reclamações de bastidores não impedem que o respeito a ele prevaleça não só no PSDB, seu partido, mas em toda sua base de apoio.

O mesmo não acontece com Iris Rezende. Até dentro do PMDB há críticas abertas a ele e nenhuma disposição de defesa, a não ser uma genérica declaração do tipo ‘ele é nosso líder maior’.

Quem mais ataca Iris como ‘o velho’ que precisa ser substituído ou derrotado, é o PMDB. Depois, o PT, que também faz o discurso do ‘novo’ não como necessidade de renovação de ideias e ações, independente da idade do eleito, e sim como algo fundamentado na eleição de qualquer outro, menos o velho Iris.

Não que isso tenha abalado, até agora, a imagem do, bem, velho Iris.

Com todas essas críticas, com todos os ataques, com toda a má-vontade de seus aliados, ele continua maior que PMDB, PT etc.

***

Quando Marconi escolhe Iris como adversário, sabe que terá a seu lado, portanto, não apenas seus aliados mas também aqueles que deveriam ser aliado de Iris, mas que o tratam como inimigo.

No caso de Iris, para derrotar Marconi e os aliados adversários no voto, tem primeiro que vencer outra guerra: a resistência ao seu nome no meio político.

O povo?

O povo talvez nem tenha oportunidade de dizer que quer ou não Iris.