quarta-feira , 24 abril 2024
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No lançamento de Iris a governador, o “brilho” foi dado pelos fichas sujas e pelos políticos enroladíssimos com a Justiça

Ao anunciar que vai disputar com o bilionário Júnior Friboi a candidatura do PMDB ao Governo do Estado, o ex-prefeito Iris Rezende estava cercado de políticos fichas sujas ou então enrolados – enroladíssimos, aliás – com a Justiça.

No escritório político de Iris, no setor Marista, dois fichas sujas corriam para cá e para lá: o ex-deputado José Nelto, que foi cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral por comprar votos, e o ex-prefeito de Trindade, Ricardo Fortunato, que responde a mais de duas dezenas de processos e já recebeu condenação em segunda instância – portanto impedido de disputar eleições por dois anos –, além de ter os bens bloqueados judicialmente.

Envolvido na Operação Miqueias, em 2013, quando foi acusado pela Polícia Federal de integrar uma quadrilha que desviava recursos de fundos de pensão municipais, o deputado estadual Samuel Belchior – que também é presidente estadual do PMDB – chegou a discursar no “evento” de Iris. Belchior esteve a um passo de ir para a cadeia: a PF pediu a sua prisão, mas o juiz que despachou a solicitação autorizou apenas a condução coercitiva, caso necessária, e a invasão da sua casa, para busca e apreensão de documentos.

Outro enrolado com a Justiça que estava lá foi o vereador Paulo Borges, preso pela Polícia estadual e indiciado pela cobrança de propinas para acelerar projetos na área ambiental, na Prefeitura de Goiânia.

Como se vê, Iris estava muito bem acompanhado.