quinta-feira , 28 março 2024
Goiânia

Prefeito perde controle e ataca “oposição irresponsável” em evento administrativo

Vereador Geovani Antônio (PSDB): vítima de ataques pesados do prefeito Paulo Garcia (PT)
Vereador Geovani Antônio (PSDB): vítima de ataques pesados do prefeito Paulo Garcia (PT)

Sem citar nome, o prefeito Paulo Garcia (PT) atacou o vereador Geovani Antônio (PSDB) em evento administrativo realizado  sábado no Jardim Itaipu. Paulo atacou a oposição “irresponsável” por apresentar uma emenda que estendeu o direito de cumprir 20 horas semanais a outras categorias de servidores da Saúde no município. O autor da emenda foi Geovani.

O texto do projeto tratava das funções, exigências e carga horária de profissionais da saúde e educação. A sua redação original determinava a carga máxima de 20 horas semanais apenas para médicos e especialistas em saúde com formação em odontologia e medicina veterinaria. Na Câmara, o texto recebeu uma emenda de Geovani que estendeu a esta mesma carga aos farmacêuticos.

Para vereadores aliados ao Paço, a emenda obrigaria a Prefeitura a investir cerca de 30% do orçamento para dobrar o número de servidores da saúde e oferecer os mesmos serviços feitos hoje.

A apreciação do veto ocorreu na quarta-feira, um dia depois de ser colocado em pauta, e para a oposição foi graças ao adiamento que prefeitura sagrou-se vitoriosa. Geovani Antônio (PSDB) disse que a derrubada do veto só não ocorreu porque, de um dia para o outro, o vereador Tayrone di Martino (PT) mudou de posição. Sob vaias, Tayrone defendeu-se dizendo que votou “pensando apenas no bem da população”.

A vereadora Dra. Cristina acusou o poder Executivo de promover uma “manobra” para deixar o Legislativo “de joelhos”. “É mais do que hora de vocês exercerem o poder que têm”, disse aos servidores que protestavam. Aos agentes políticos da prefeitura ela deixou também uma mensagem: “parem de olhar para os seus próprios umbigos. Isso aqui não é picadeiro”

O vereador Pedro Azulinho (PSB) criticou colegas que, de uma noite para outra, decidiram votar a favor da manutenção do veto – o que mudou o placar da votação. “Quero que os vereadores tenham posição. Não precisam ser a favor ou contra nada, mas ter coerência. Estou triste com a Câmara”.

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