quarta-feira , 24 abril 2024
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Nem mato existe mais nas cidades. Então, mutirão, foice, enxada… só se for para roçar o vento, diz Frederico Jayme

Em artigo em tom literário, no Diário da Manhã, o polêmico conselheiro aposentado Frederico Jayme cita uma personagem da roça – sêo Nicanor –, que ele não revela se é real ou imaginário, para criticar a proposta de volta dos mutirões apresentada pelo candidato a governador do PMDB, Iris Rezende.

Frederico escreve que sêo Nicanor, inicialmente, ficou entusiasmado com a possibilidade de voltar a pegar no cabo da enxada para trabalhar nos mutirões de Iris. Mas, depois de dar uma volta por Goiânia, quando, aliás, anotou as montanhas de lixo deixadas nas ruas pela Prefeitura do PT, concluiu que não há mais espaços para serem roçados ou capinados – a urbanização tomou conta de tudo.

Conclusão de sêo Nicanor, segundo o conselheiro aposentado: “Coitado do Iris. Parece que tá mesmo caducando. Ora, onde já se viu? Veja se tem cabimento entregar a Prefeitura de Goiânia pra esse povo do PT que não dá conta nem de recolher o lixo e está acabando com a cidade. Bem que cumpadi Mané me disse que o Iris, apesar de não ser tão idoso, já não anda muito bão da cabeça depois que levou três tundas seguida. Duas vezes perdeu o governo pro Marconi e outra, pra senador, foi derrotado pela Lúcia Vânia. Mutirão. Foice, enxada… Ora, só se for pra ficar roçando o ar, capinando vento. Eu não. Tô veio mas não tô caduco. Iris, tô fora!”.

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