sábado , 20 abril 2024
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Argumentos de Vanderlan contra as pesquisas só podem ser aceitos se o eleitor for burro, desinformado e não souber raciocinar

São risíveis os argumentos do empresário Vanderlan Cardoso para contestar as pesquisas, nas quais, aliás, não se saiu bem nem uma única vez neste ano. Para concordar com o que Vanderlan diz, só se o eleitor for desinformado, burro e não raciocinar.

Todos os institutos – veja bem, leitor, TODOS – apontam Vanderlan em queda livre, a ponto da última pesquisa publicada, a do Veritá, apresentar o milionário de Senador Canedo com pífios 5,7% das intenções de votos.

Mas, segundo Vanderlan, esses institutos estariam trabalhando para candidatos e produzem as pesquisas conforme os interesses de que os está pagando. É uma acusação grave e desrespeitosas ao Ibope, Serpes, Grupom, Fortiori e Veritá, institutos tradicionais que sabidamente não vendem pesquisas e por isso têm os seus levantamentos publicados pelos principais jornais do Estado.

Ou um jornal como O Popular, por exemplo, publicaria pesquisas compradas por candidatos?

Vanderlan prossegue e afirma que cada um deve fazer a sua própria pesquisa. Essa é uma “sugestão” pra lá de ridícula. Pesquisas exigem metodologia científica. Como é que uma pessoa qualquer vai sair por aí e fazer uma “pesquisa”? De que jeito? Com que metodologia? Perguntando aos amigos? Es amostragens, que somam entrevistas em dezenas de municípios, para aproximar o resultado da tendência global do eleitorado do Estado?

Por último, Vanderlan argumenta que tem pesquisas, nas quais aparece com 15 a 19%. Mas ele, naturalmente, não mostra. E, se não mostra, é porque não tem. Qualquer pesquisa séria – e não dessas encomendadas por Vanderlan, se é que encomendou – vai chegar aos mesmos resultados que o Grupom, Serpes, Ibope, Veritá e Fortiori estão registrando. Esses 5 institutos têm confluído praticamente nos mesmos resultados, já que as suas metodologias são parecidas e traduzem o que há de melhor na estatísticas e na ciência política para a realização de levantamentos eleitorais. E todos, aliás, repetindo, trazem Vanderlan em queda livre.

Bem, se o eleitor for burro, desinformado e tiver pouca capacidade de raciocínio, aí, sim, ele poderá acreditar na prosopopeia de Vanderlan.

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