quarta-feira , 24 abril 2024
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Sabatina de Gomide em O Popular foi marcada por respostas que não responderam as perguntas de Fabiana e Caio

O candidato a governador pelo PT, Antônio Gomide, é com certeza daqueles políticos que acreditam no poder das palavras, ou seja, que é possível distorcer qualquer situação com uma representação verbal aparentemente bem concatenada e em português correto.

Mas não é bem assim. Na política, ou as palavras correspondem à realidade ou significam o caminho mais curto para a desmoralização.

As perguntas dos entrevistadores Caio Salgado e Fabiana Pulcineli não foram respondidas por Gomide. Aliás, foram. Mas com respostas que não corresponderam ao que estava sendo questionado.

Mudança? Para Gomide, é fundamental mudar o Governo, em Goiás. Mas… e no Governo Federal? Aí, não. Mudança é boa só quando se trata dos nossos adversários.

Excesso de comissionados na Prefeitura de Anápolis? Não tem problema. E no Governo do Estado? Ôpa. Isso é um absurdo.

Muitos partidos apoiando a reeleição do governador Marconi Perillo? Outro absurdo. Isso significa que, lá na frente, o Governo vai ser loteado. Tá, mas e a presidente Dilma, também não tem excesso de partidos na sua base de apoio? Tem, mas… nesse caso… bem, essa Gomide nem tentou responder e simplesmente ignorou.

Administração péssima de Paulo Garcia, em Goiânia, não compromete o decantado “modo petista de governar”? Outra que Gomide não respondeu.

E Anápolis? Essa ninguém agüenta mais. Em todas as respostas, Gomide puxa a brasa da fogueira para Anápolis. É música de uma nota só. Se fez em Anápolis, vai fazer para Goiás e segue por aí afora, exaltando uma administração municipal como suporte para credenciar um político para um cargo da importância e da dimensão da governadoria do Estado. Gomide fala tanto nisso que fica chato.

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