O “jornalista” Vassil Oliveira acompanha disputas eleitorais há muito tempo, mas ainda não assimilou uma premissa básica da política: marketing não faz milagres. Se o candidato é ruim, não são os programas de TV que o transformarão no governante que goza da confiança da população.
Iris Rezende (PMDB) atende, no momento, a todos os requisitos necessários para classificar um candidato como ruim. Seu discurso é prolixo, desconexo, desconectado com os anseios do povo goiano, agressivo e desagregador. É verdade que os marqueteiros transformaram o programa do PMDB na televisão em um show de baixarias contra o governo do Estado, mas Vassil há de convir que o programa não é menos pior que o seu protagonista. Foram feitos um para o outro.
Vassil pensa que ajustes no programa de TV podem promover uma guinada nas eleições, o que não aconteceu depois de passada a metade do período de veiculação da propaganda eleitoral gratuita. Pois se Vassil e o PMDB apostam que “ajustes” mudarão o cenário, correm o risco de ficar fora do segundo turno.
