O cinismo do candidato do PT a governador, Antônio Gomide, ao disparar críticas absolutamente levianas contra o governador Marconi Perillo, a quem ele adulava e elogiava há pouquíssimo tempo atrás, em encontros públicos em Anápolis, é de causar… nojo.
Gomide mostra que, para fazer política, do jeito dele, não é preciso guardar princípios e convicções. Na sua gestão, ele recebeu do governador Marconi Perillo investimentos de R$ 750 milhões de reais em Anápolis, em obras que vão desde asfalto nos bairros até o gigantesco e estratégico aeroporto de cargas – que Gomide, agora, está pichando.
Os encontros do petistas com Marconi, nos últimos anos, ocorreram às dezenas. Gomide sorria de orelha a orelha, entre abraços e manifestações efusivas de proximidade com o governador. Há milhares de fotos comprovando essas cenas – sempre com o candidato do PT arregaçando os dentes, se esforçando para se comportar da maneira mais aberta e entusiasmada possível.
Mas, transformando-se em postulante ao Governo do Estado, o que Gomide está fazendo é digno de asco. Devido a esses antecedentes de convivência civilizada (e interesseira, já que estava ganhando recursos e obras para Anápolis), pode-se dizer que ele, Gomide, é o candidato que mais trata Marconi com falta de respeito e decência – muito mais do que Iris Rezende, cujo comportamento raivoso diante do tucano tem outras origens, entre elas o anseio de vingança pelas seguidas derrotas sofridas nos últimos 16 anos.
No caso de Gomide, a questão é de caráter. Ou de falta de.
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