sexta-feira , 19 abril 2024
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Helvécio Cardoso: “Iris virou um político folclórico, do qual todos se riem, à socapa, mas sempre se rindo”

Não pensem que o jornalista Helvécio Cardoso  se intimida com situações que poderiam amedrontar a maioria dos mortais, como por exemplo uma possível inibição em fazer críticas a um político como Iris Rezende só porque ele tem mais de 80 anos de idade.

Não. Helvécio é cáustico e escreve sobre Iris com a maior tranquilidade, entendendo que alguém que pretende ocupar um cargo da importância da governadoria do Estado não pode reclamar das críticas. Se é candidato, tem de aceitar as opiniões desfavoráveis.

Nesta sexta, em mais um artigo no Diário da Manhã, Helvécio Cardoso chama Iris de “político folclórico, do qual todos se riem, à socapa, por certo, mas sempre se rindo”. Diz também que Iris está vivendo o seu “crepúsculo”, tendo perdido a oportunidade, segundo Helvécio, de fazer como “o imperador Diocleciano, que aos 50 anos foi sábio e no auge de seu poder, abdicou da coroa de imperador romano, deixou Roma e se enfurnou numa roça, terminando seus dias feliz no cultivo de sua horta. Mas Iris será eternamente candidato a governador, não importa quantas derrotas tenha que sofrer”, complementa.

O jornalista classifica Iris como”niilista” e explica: “Eu já disse, e volto a repetir, que Iris é niilista. Para ele, é mais fácil resumir sua crítica à leviana afirmação de que ‘o governo nada faz’. O Hugo 2 é um delírio coletivo, é uma miragem dos que passam ali pela GO-070? O reservatório do João Leite, a maior obra de saneamento do Brasil, seria apenas uma pintura? As duplicações de estradas seriam um truque de prestidigitação, e não realidades concretas? O primeiro lugar no Ideb teria sido uma invenção do governo federal, presidido pela doutora Dilma, aliada do doutor Iris?”, pergunta Helvécio, para concluir:

“O governo estadual fez muito, está fazendo muito. Qualquer pessoa minimamente honesta admite sem qualquer constrangimento a realidade dessas obras. Mas probidade intelectual é coisa que não se deve esperar de quem nunca na vida foi capaz de elogiar quem quer que fosse, a não ser sua própria excelsa pessoa. As obras estão aí. Critiquem-nas, se preferirem. Mas não digam que não existem, que são apenas propaganda, porque mentir é feio”.

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