terça-feira , 23 abril 2024
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Unanimidade: marqueteiros, cientistas políticos e jornalistas avisaram que a pancadaria no horário eleitoral não conquista votos. Veja o que eles disseram

Em ampla reportagem do jornalista Helton Lenine, nesta segunda-feira, o Diário da Manhã relembra as entrevistas de marqueteiros, cientistas políticos e jornalistas consagrados, no início da campanha, avisando que a pancadaria no horário eleitoral não conquista votos.

Ao contrário, tira votos de quem adota a estratégia de ataques.

Veja as opiniões de marqueteiros, cientistas políticos e jornalistas, ouvidos pelo Diário da Manhã, sobre a pancadaria nos programas do horário eleitoral na televisão:

“Quem ataca, perde votos. O eleitor está em busca de propostas factíveis e não mirabolantes, como fazem alguns. Agressões verbais aos adversários também não sensibilizam o eleitor.”
(Mário Rodrigues Filho, Instituto Grupom).

“O eleitorado sabe discernir o candidato que realmente realiza uma campanha eficiente, responsável, com conteúdo daquele que apenas xinga, agride e não aponta soluções para os problemas que levanta.” (
Pedro Araújo Pietrafesa, professor de Ciência Política da PUC-GO).

“O PMDB já perdeu quatro eleições em Goiás, desde 1998, e não aprendeu que não se faz mais campanha eleitoral com ataques pessoais, com denúncias sem provas.”
(Maria Aparecida Guimarães Skorupski, professora de Ciência Política da PUC-GO).

“A campanha tem que ser feita em alto nível, com debates de propostas e não com xingatórios e ataques pessoais. O PMDB, PSB e PT perderam o foco nestas eleições e serão derrotados.”
(Wilson Ferreira Cunha, professor de Ciência Política da PUC/GO).

“O eleitorado mostra cansaço diante de denúncias. As denúncias não somam politicamente e tendem a esvaziar os candidatos que recorrem a elas, em vez de apresentar propostas.”
(Itami Campos, cientista político e professor da UniEvangélica).

“Não é preciso consultar pesquisas para verificar quem está perdendo uma eleição. É só observar quem promove ataques. O eleitor pede equilíbrio e bom senso por parte dos candidatos.”
(Afonso Lopes, comentarista político).

“O eleitor está em busca de soluções para os problemas do cotidiano, principalmente em relação à saúde, educação, moradia, emprego e segurança pública. O candidato que foge dessa pauta, vai se decepcionar ao final da campanha.”
(Ademir Lima, publicitário e marqueteiro).

“Marketing de combate não traz efeito positivo, não faz a cabeça do eleitor. Quanto mais Iris bate, mais Marconi se consolida e pode vencer já no primeiro turno. A oposição se perdeu e caminha para nova derrota.
(Luiz Signates, professor da UFG e da PUC/GO).

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