quinta-feira , 25 abril 2024
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O Popular, com a pior cobertura de uma eleição da sua história, tira a política do campo das ciências humanas e leva para as ciências exatas

O jornal O Popular realiza, neste ano, a pior cobertura jornalística de uma eleição jamais feita em toda a sua história, limitando-se a divulgar, a cada dia, fatos que já foram exaustivamente explorados no dia anterior, sem nenhuma avaliação crítica ou prospectiva.

Enquanto os grandes veículos da imprensa nacional se dedicam a analisar os diversos ângulos envolvidos na disputa eleitoral, aqui em Goiás o principal e mais importante jornal do Estado publica uma enxurrada de cálculos matemáticos e estatísticos sobre o resultado da eleição – que têm pouco a dizer aos leitores, já que a política está no campo das ciências humanas e não das ciências exatas.

Na edição desta quarta-feira, pelo menos 3 páginas consumidas com números que não explicam a eleição nem muito menos ajudam a compreender a evolução da campanha do 2º turno em Goiás, que ora se inicia.

Em política, a eleição de um único candidato pode ser mais importante e ter mais repercussões para a sociedade do que os percentuais obtidos pelos partidos nas urnas ou relativo a parcelas da população que votaram ou deixaram de votar.

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