terça-feira , 23 abril 2024
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Ataque com base em gravação falsamente atribuída a Jayme Rincón envergonha a campanha de Iris e mergulha o PMDB na lama de chiqueiro

Como é que um político, pretendendo ocupar o cargo mais importante do Estado, a governadoria, usa o seu programa no horário eleitoral gratuito para veicular calúnias e acusações com base em gravações falsamente atribuídas a um membro da equipe do seu adversário?

Pois foi o que Iris Rezende fez, nesta sexta, no retorno do seu programa de televisão, ao mostrar um diálogo gravado entre duas pessoas, uma das quais é fraudulentamente identificada como Jaime Rincón, presidente da Agetop.

A farsa é tão cabeluda que a própria campanha do PMDB, ao perceber a derrapada, tirou do ar a cópia do programa que estava disponibilizada no Youtube. No horário eleitoral noturno, a “matéria” com a gravação também foi suprimida do programa de Iris.

Neste sábado, envergonhando a campanha de Iris, o assunto está em todos os jornais. Ocorre que o Jayme do diálogo reproduzido pelo programa do PMDB é outro Jayme, ou seja, é Jayme Ferreira, que, para piorar as coisas, é figura ligada ao candidato do partido, Iris Rezende. É esse o Jayme que aparece conversando com Vladmir Garcez, procurando ajuda para encomendar uma pesquisa – aliás, a gravação não menciona nenhum tipo de manipulação e apenas deixa claro que o tal Jayme Ferreira está buscando informações sobre preço e procedimento para a contratação de uma pesquisa, que não é especificada.

A campanha de Iris perdeu a dignidade e, está provado, carece de senso de moral.

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