quinta-feira , 25 abril 2024
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Jornal Opção: utilizar gravação falsamente atribuída a Jayme Rincón foi “farsa sórdida” da campanha de Iris

Em nota na seção Bastidores, o Jornal Opção avalia, na edição deste domingo, como uma “farsa sórdida” a exibição de uma conversa gravada falsamente atribuída ao presidente da Agetop, Jayme Rincón, no programa de televisão de Iris Rezende.

Veja o texto completo:

Programa de Iris Rezende põe gravação no ar, diz que fala é de Jayme Rincon. Mas é uma farsa sórdida

O candidato a governador de Goiás pelo PMDB, Iris Rezende, tem uma história de seriedade. Porém, com receio de perder a eleição para o governador Marconi Perillo, do PSDB, o peemedebista-chefe parece ter perdido o equilíbrio e cedido aos caprichos de uma mente sórdida e destemperada que, no segundo turno, foi acoplada ao seu marketing eleitoral. No primeiro turno, ao saber que uma gravação era falsa, por não envolver Jayme Rincon, e sim Jaime Ferreira, o candidato do PSB, Vanderlan Cardoso, não quis usá-la. Iris, pelo contrário, sem fazer nenhuma checagem, mandou pôr a gravação no ar.

Na gravação, Wladmir Garcêz e Jaime Ferreira aparecem discutindo sobre o valor de pesquisas, em 2011. Ao levar a gravação ao ar, o programa de Iris frisa que se trata do presidente da Agetop, Jayme Rincon. Na verdade, Iris e seus aliados sabiam, desde o início, que se tratava de outro Jaime. O objetivo era, atingindo Jayme Rincon, mais uma vez agredir Marconi. Uma bola fora.

O tiro de Iris pode ter saído pela culatra. Primeiro, porque provavelmente terá de abrir seu programa para Jayme Rincon se defender. Segundo, numa nota enviada à imprensa, Wladmir Garcêz assegura que a conversa de 2011 tinha a ver com um projeto autorizado exatamente por Iris Rezende, e até sem “a observância do que prevê a lei de licitações”. Portanto, frisa Garcêz, “se malfeito havia, este estava sendo tramado pelo candidato Iris Rezende ou por seus prepostos”.

Iris não é um político sórdido. Por isso não deve permitir que um marqueteiro inescrupuloso o use para destilar seu ódio contra Marconi, Jayme Rincon e outras pessoas. Consta que um dos marqueteiros da campanha de Iris não concordou com o uso da gravação, por saber que se tratava de uma farsa, mas venceu o marqueteiro do ódio e a gula de Iris pelo poder.