quinta-feira , 28 março 2024
EleiçõesGoiás

Apequenou-se: de senador eleito, Caiado passa a postulante de vaga de auxiliar no (pouco provável) Governo Iris Rezende

No começo desta semana, o candidato a governador Iris Rezende (PMDB) prometeu uma bomba que abalaria o processo eleitoral em Goiás, mas a hecatombe não passou de um estalo quando anunciou que o senador eleito Ronaldo Caiado (DEM) seria o seu secretário de Segurança Pública caso fosse eleito.

A reação, principalmente por parte dos eleitores de Caiado, foi negativa. Afinal de contas, ninguém votou nele para ser secretário de Iris, mas para representar o Estado no Congresso Nacional. “E como fica”, perguntou um destes eleitores no Facebook, “aquela história de ser a voz dos goianos em Brasília”?

O gesto eleitoreiro reduziu Caiado a dimensões políticas mínimas, risíveis. De senador eleito, passou a postulante de vaga de auxiliar em um (pouco provável) Governo Iris. Como foi que um agente público com a experiência de Caiado permitiu-se ser marionete numa manobra tão infantil e matreira?

Caiado apequenou-se, ou melhor, “acovardou-se diante da missão que os goianos deram a ele”, para citar as palavras ditas pelo deputado federal eleito Delegado Waldir (PSDB). Com a hombridade que jura ter, o senador eleito deveria se lembrar que o presidenciável Aécio Neves (PSDB) contava com a sua ajuda para um projeto muito, muito maior – este sim, verdadeiramente louvável – de suplantar o jugo que o PT estabeleceu sobre o Brasil.

Caiado abandonou Aécio. Abandonou o seu discurso de luta contra Dilma e o PT porque se importa apenas com o seu projeto de vingança contra o governador Marconi Perillo (PSDB).

Suba no banquinho antes de se referir outra vez a Marconi, senador.

O senhor e sua estatura moral e política foram reduzidos ao tamanho de um anão.