O jornal O Popular, o mais importante de Goiás, publica neste sábado mais um editorial, o 4º desde o início da campanha eleitoral, condenando os ataques pessoais e as baixarias na campanha ora em curso.
O candidato do PMDB, Iris Rezende, que começou no 1º turno com uma forte estratégia de pancadaria contra o governador Marconi Perillo e intensificou o “tiroteio”! no 2º turno, não deve ter lido os 3 editoriais anteriores, mas… ainda há tempo para ler este.
Segue o texto, integral, do editorial de O Popular deste sábado:
Campanha de baixo nível
Na propaganda eleitoral e, principalmente, nos debates com os presidenciáveis exibidos nesta semana, as acusações recíprocas resvalaram para ataques pessoais que deixaram constrangidos não apenas os diretamente envolvidos na situação, mas também eleitores que esperavam um nível mais elevado de discussão para ajudá-los na definição de seu voto.
Diante do que o próprio Tribunal Superior Eleitoral (TSE) denominou de “baixo nível” e de campanha mais “ácida” no horário eleitoral, a Corte advertiu que vai intervir para assegurar a apresentação de propostas. O presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, chegou a observar que caso não sejam adotadas medidas para conter a agressividade crescente, os eleitores se veriam diante de um “baile do risca-faca”.
É no mínimo lamentável que na reta final da disputa por votos no segundo turno a polarização descambe para o desrespeito não apenas entre partidários de um e de outro candidato, cuja artilharia atinge de forma implacável as redes sociais, mas também entre os próprios postulantes a ocupar a Presidência da República nos próximos anos.
Como se o País não tivesse questões urgentes e fundamentais a serem debatidas, não precisasse de boas soluções e propostas para áreas básicas, saúde, educação, segurança, meio ambiente, para citar apenas as que aparecem na lista de prioridades do cidadão.
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