sexta-feira , 29 março 2024
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Aliança com o PMDB foi negócio da China para Caiado: arranjou palanque e estrutura de campanha em troca de discurso e mais nada

O senador eleito Ronaldo Caiado fez um negócio da China na última eleição: em troca de discurso, seja no palanque seja nos programas de televisão do horário gratuito eleitoral, ele garantiu para si próprio a estrutura de campanha do PMDB e acabou se elegendo.

Caiado, em retribuição ao apoio que recebeu de Iris Rezende e do PMDB, limitou-se a fazer discursos em eventos e a aparecer nos programas de Iris (veja bem, leitor: nos programas de Iris, porque, nos programas dele, jamais pediu voto para o peemedebista) declarando apoio e dizendo que aceitava ser nomeado para o secretariado fantasma do Governo inexistente de Iris.

Melhor negócio, impossível. Caiado só fez campanha, para valer, para ele mesmo. Dentro do PMDB, circulava até uma piada: o líder ruralista, nas viagens ao interior, precisava de dois aviões, um para levá-lo e outro para transportar o seu gigantesco ego.

Até hoje, dentro do PMDB, os coordenadores da campanha de Iris estão procurando os votos que Caiado teria agregado – ou seja: nenhum.

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