quarta-feira , 24 abril 2024
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Exemplo de gasto abusivo com a verba indenizatória da Assembleia: Daniel Vilela torrou R$ 699 mil com “pesquisas” e “estudos técnicos”

Um dos principais desafios a aguardar o novo presidente da Assembleia Legislativa, que irá tomar posse em 1º de fevereiro de 2015, é o mau uso que os deputados estaduais fazem da Verba Indenizatória – uma fonte de recursos que deveria servir de suporte para a atividade parlamentar, mas na verdade é aproveitada como complementação salarial por praticamente todos os membros da Assembleia.

Veja, leitor, o exemplo do deputado Daniel Vilela, do PMDB, filho do prefeito de Aparecida, Maguito Vilela, recém-eleito deputado federal e em alguns momentos até cogitado para disputar, no futuro, cargos importantes como a Prefeitura de Goiânia e mesmo o Governo do Estado.

Desde que tomou posse na Assembleia, Daniel Vilela “gasta” sistematicamente a maior parte da sua Verba Indenizatória com “pesquisas socioeconômicas, “estudos técnicos” e “consultorias”. Até setembro último, ele teve creditados na sua conta bancária exatos R$ 699.683,82 para cobrir gastos com esses itens – o que sugere uma atividade parlamentar, em termos de projetos e outras iniciativas, muito superior à que o deputado exibiu nesses 4 anos de mandato.Daniel já foi cobrado para dar explicações sobre essas despesas, mas nunca se pronunciou.

Não se trata de um caso único na Assembleia. Há muitos outros deputados torrando fortunas com as tais “pesquisas socioeconômicas, “estudos técnicos” e “consultorias” que ninguém nunca viu, ninguém sabe para que servem e nem sequer se foram feitas verdadeiramente.

Como se vê, para o próximo presidente da Assembleia, moralizar a Casa é a principal pauta. E a Verba Indenizatória será item obrigatório.