O caos tomou conta do PMDB goiano, depois da quinta derrota consecutiva para o grupo liderado pelo governador Marconi Perillo.
Nesta segunda, o partido reuniu a sua Comissão Executiva, para tentar de reorganizar após o impacto do resultado eleitoral, que representou muito mais que a terceira derrota de Iris Rezende frente a Marconi: o partido foi reduzido para 2 deputados federais e apenas 5 estaduais, além de ter sofrido uma debandada de suas bases municipais – que preferiram em grande parte apoiar a candidatura tucana e não a de Iris.
Na reunião da Executiva, ninguém se entendeu. Um tema que ameaça provocar novos rachas no PMDB foi colocado na mesa: a expulsão dos peemedebistas que optaram por Marconi, inclusive o bilionário Júnior Friboi. A maioria dos membros da Executiva rejeitou a ideia, o que provocou a indignação da deputada federal deseleita dona Iris Araújo. Ela se retirou da reunião e anunciou que também estava deixando a vaga que ocupa na Executiva (mas, estrategicamente, não abrirá mão da presidência da Fundação Ulysses Guimarães, onde tem gabinete, telefone, secretária e uma pequena estrutura administrativa).
O que se pode concluir é que o PMDB não só está desorientado, depois da nova derrota nas urnas, como também carece de qualquer lucidez ou inteligência para definir um projeto e um rumo para se reerguer em Goiás, depois de destruído pelos erros seguidos do irismo.
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