“As eleições para a mesa diretora da Câmara de Goiânia continuam marcadas por cenas pitorescas e bastidores que apontam para negociações pouco republicanas na definição do comando da Casa”, escreve a repórter política Fabiana Pulcineli em seu artigo na edição desta segunda-feira de O Popular.
Trata-se, como se vê, de uma acusação gravíssima. E, alinhavada em um texto de uma jornalista que se pretende do primeiro time da imprensa goiana, deveria ser acompanhada de detalhes e provas, para não ser classificada como leviana ou irresponsável.Mesmo porque foi publicada nas páginas de O Popular, o mais importante e prestigioso jornal do Estado, que se arvora como um veículo de imprensa ético e afeito a rígidas regras morais.
Mas não é o que acontece no artigo de Fabiana Pulcineli nesta segunda. Ela afirma que houve “negociações pouco republicanas” na eleição do novo presidente da Câmara Municipal,, sem entrar em detalhes. Não diz que “negociações pouco republicanas” foram essas nem onde nem como nem nada. Apenas atira a acusação, que mancha a eleição do vereador Anselmo Pereira, do PSDB, para a Presidência do Legislativo Municipal, sem nenhuma fundamentação em fatos concretos e levantando um assunto que não foi cogitado por nenhum outro órgão de imprensa.
Jornalismo inconsequente e imprudente é isso.
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