sexta-feira , 29 março 2024
GoiásImprensa

Edição deste domingo de O Popular é tão ruim que pode ser “lida” em poucos minutos. E é também uma prova de que o jornalismo impresso está morrendo

A edição deste domingo de O Popular, o mais importante veículo de comunicação de Goiás,é um primor de falta de assunto, publicação de notícias velhas e absoluta ausência de qualquer fato, ideia ou seja lá o que for que ainda justifique a circulação de um jornal diário.

A manchete principal faz uma relembrança de aumentos de produtos e serviços que já estão em vigor há semanas. Dentro do jornal, uma página inteira é dedica a uma”denúncia” irrelevante sobre 10 funcionários do Tribunal de Contas do Estado que – “supostamente”, admite o próprio autor da reportagem, o impagável Caio Salgado – acumulariam benefícios ilegais. No Magazine, a desorientação editorial é tão grande que uma página é desperdiçada, acredite se quiser, leitor, com dicas de pulseiras e braceletes para… homens. “À primeira vista pode-se muito bem pensar que estes são itens de um porta-joias feminino, mas engana-se quem acha que o guarda-roupa masculino se restringe apenas a roupas”, ensina a autora da matéria, Daniela Gaia.

Não se salva nem a coluna de Elio Gaspari, tradicionalmente muito criativa e original nos seus enfoques. Nesta domingo, Gaspari repete à exaustão a sua já cansativa terminologia, chamando Dilma Rousseff de “doutora” e o Brasil de “Pindorama”. Ninguém aguenta tanta chatice.

Jornais impressos estão a caminho do fim, massacrados pela concorrência avassaladora de comunicação acelerada e multidinâmica da internet. O Popular deste domingo é um exemplo marcante dessa tendência.

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