sexta-feira , 29 março 2024
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Imprensa nacional repercute críticas de Ana Carla a Joaquim Levy e ao ajuste fiscal do governo federal, na reunião do Confaz

O protagonismo da secretária da Fazenda Ana Carla Abrão Costa na reunião entre secretários de Estado que compõem o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), nesta quinta, ganhou repercussão na mídia nacional.

Antes adepta da orientação do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, Ana Carla chutou o pau da barraca. Todos os grandes jornais repercutiram.

Segundo reportagem do Valor Econômico, “Ana Carla Abrão Costa, até agora a favor da reforma do ICMS proposta pela equipe econômica do governo federal, mudou de posição”.

“O governo federal está esticando a corda com os Estados. A relação está desgastada. Todos os governadores estão num processo de ajuste, ao contrário do que tem feito a União, que avança sobre a nossa base tributária e quer fazer superávit às custas dos Estados”, afirmou Ana Carla Abrão Costa, conforme reproduz o Valor Econômico.

Outro grande jornal, o Estadão, também noticiou as declarações da secretária goiana: “O governo quer fazer ajuste fiscal em cima dos Estados”, disse Ana Carla Abrão, de acordo com o jornal paulista. Na mesma reportagem, Ana Carla acusa o governo federal de ser “insensível” com os Estados. Para ela, a crise é “grave e profunda” e “o governo federal está esticando a corda. Não existe solução da crise econômica sem passar pelos Estados”, reclamou ela.

Em O Globo, a titular da Sefaz aparece questionando: “Para que fazer reforma do ICMS? Isso não muda as expectativas. O assunto agora é outro. Não estamos sentindo respaldo por parte do governo federal”.

De acordo com o jornal cariosa, o clima da reunião foi bem diferente do visto em abril, quando o ministro da Fazenda Joaquim Levy esteve em Goiânia para presidir em clima festivo um encontro do Confaz para discutir a reforma tributária.

“A direção mudou. O vento bateu de forma diferente, e a relação está esgarçada. Não estamos sentindo respaldo por parte do governo federal. Eles liberam R$ 5 bilhões de crédito subsidiado para o setor automotivo e não liberam os empréstimos represados. Não existe superação da crise econômica se não houver superação da crise dos Estados”, atacou Ana Carla Abrão.

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