quinta-feira , 28 março 2024
GoiásImprensa

Livro patrocinado por Daniel Vilela mostra que os governos de Iris e Maguito ficaram a dever e foram inferiores aos de Marconi, na economia e no social

O livro “Políticas Públicas em Goiás – Diagnóstico, Avaliação e Propostas”, com uma coletânea de artigos de professores da Universidade Federal de Goiás e editado em conjunto pela própria UFG e pela Assembleia Legislativa, por encaminhamento do deputado federal Daniel Vilela quando cumpriu o seu mandato parlamentar estadual, mostra que os governos de Marconi Perillo foram muito superiores aos de Iris Rezende e Maguito Vilela, no incentivo à economia e no apoio aos segmentos menos assistidos na sociedade.

Em um texto sobre a economia goiana, assinada pelo pesquisador Francis Lee Ribeiro, são destacados os saltos obtidos a partir da chegada do governador Marconi Perillo ao poder, em 1998. O professor lembra, por exemplo, que, no período de 2000 a 2010, a indústria de transformação cresceu 76,2% em Goiás, o que revela uma média espetacular de 6,5% de expansão a cada ano.

Para o pesquisador, outro ponto alto das gestões de Marconi são os Arranjos Produtivos Locais – APLs, que ele define como de “histórico positivo em Goiás e de grande potencial a ser explorado”. Antes das gestões de Marconi, não havia investimento do governo do Estado nos APLs.

Um outro texto, assinado pela professora Cleonice Borges de Souza, avalia as políticas sociais desenvolvidas nos governos de Iris Rezende, Maguito Vilela, Alcides Rodrigues e Marconi Perillo. A começar pela abordagem, que destina poucas linhas a Iris, Maguito e Alcides e quase duas centenas para Marconi, já é possível notar a superioridade dos programas sociais criados pelos governos do tucano. No caso de Iris, por exemplo, a pesquisa diz que as ações sociais “eram fragmentadas, com baixa densidade no volume de atendimentos e de caráter filantrópico e assistencial”. Sobre Maguito, o texto afirma a sua política social “não foi universalista”. A cesta básica criada pelo peemedebista é apresentada como “a concessão de um governo benevolente, com a noção de direito social e de cidadania perdendo-se tanto no imaginário como na realidade social das famílias atingidas”.

A pesquisadora gasta a maior parte do seu artigo falando sobre a política social implantada a partir dos governos de Marconi, destacando o programa Renda Cidadã, “que, além das famílias carentes, beneficiava também o pequeno comerciante, fortalecendo a economia das pequenas cidades”. A substituição da cesta básica pelo pagamento em dinheiro “é um dos relativos avanços que as políticas assistenciais apresentaram em relação aos governos precedentes”, ressalta a professora.