sexta-feira , 19 abril 2024
Goiás

Jânio Darrot assumiu em Trindade sob a expectativa de levar o seu sucesso nos negócios para a Prefeitura. A poucos meses do final do seu mandato, a sua gestão é menos do que comum

A atual safra de prefeitos goianos é um fiasco e, já no último ano dos mandatos, nada trouxe de novo para os municípios, salvo algumas raríssimas exceções.

Veja-se o caso de Jânio Darrot, em Trindade. Um dos empresários mais bem sucedidos da história de Goiás, depois de sair de uma confecção de fundo de quintal para se constituir em uma das maiores empresas brasileiras do ramo de roupas feitas, ele foi eleito para a Prefeitura de Trindade sob a expectativa de uma administração revolucionária e inovadora para a cidade do Divino Pai Eterno.

Três anos depois e a poucos meses do final da sua gestão, Jânio Darrot entregou muito pouco. Menos até do que se espera de um prefeito qualquer, comum. Quando ele assumiu, a expectativa era a de que alcançaria tanto sucesso que se tornaria candidato natural a governador ou a senador, pelo PSDB.

Hoje, nada disso se concretizou e ele vai para a reeleição, daqui a 7 meses, em outubro, ou abaixo ou em pé de igualdade com os seus adversários, o casal George Morais-Flávia ou, por incrível que possa parecer, o desastrado ex-prefeito Ricardo Fortunato, que responde a mais de 10 processos por improbidade administrativa e foi um dos piores administradores de todos os tempos em Trindade.

Jânio Darrot seria vítima de uma “maldição” ou de um momento ruim? As Prefeituras, é fato, vergam sob a falta de recursos e se transformaram no pior ente da Federação brasileira, na divisão da arrecadação tributária. Mas isso não explica o atual festival de incompetência que assola os municípios goianos. Jânio Darrot não tem legado em Trindade. Seus colegas, das grandes cidades às corrutelas, também não.