sexta-feira , 19 abril 2024
Goiás

Outra de Helvécio Cardoso (e essa é boa): vitória de Daniel Vilela não é derrota para Iris, mas sim para dona Iris, a “imperatriz Teodora do cerrado”. Ela que lançou e patrocinou Nailton

“Um deputado com quem conversei, off the record, me disse que, na verdade, a luta dos chamados maguitistas foi contra Dona Iris Araújo. Ela sim, teria sido a grande derrotada com a vitória de Daniel Vilela para a presidência do diretório estadual. Foi ela, dizem os maguitistas conciliadores, que organizou e patrocinou a chapa do ex-prefeito Nailton Oliveira, com o objetivo de levar o diretório estadual a financiar a próxima campanha dela a deputado federal”.

É o que escreve, em seu artigo no Diário da Manhã, nesta segunda-feira de carnaval, o analista político Helvécio Cardoso.

Helvécio Cardoso vai mais longe e dá detalhes: “Embora Iris permaneça invicto no posto de queridinho do PMDB goiano, sua estimada consorte não goza da mesma estima. A primeira dama do PMDB sempre abusou de suas prerrogativas de mulher do maioral, julgando-se também maioral. Nas eleições passadas, proibiu, não se sabe com que autoridade, que outros candidatos a deputado federal pedissem voto em Goiânia, que ela adjudicou como seu quintal eleitoral. Ela é uma espécie de Jian King, a mulher de Mao Tse Tung, que foi acusada (junto com mais três elementos, a infernal ‘gangue dos quatro’), a inspirar, a implementar a sanguinolenta revolução cultural comandada por Mao. Nunca tiveram a coragem de acusar Mao”.

O jornalista conclui: “Esta Jing King do cerrado, imperatriz Teodora do Centro Oeste, é vista, hoje em dia, como a responsável por todos os males do PMDB. O grande timoneiro Iris Rezende, o nosso Mao, imperador do Oriente, nosso Justiniano sem cetro e coroa, nunca é responsabilizado por nada. Ele para acima do bem e do mal, transcendendo as misérias humanas. Falta pouco para ser canonizado em vida”, finaliza.