quinta-feira , 28 março 2024
Goiás

Mutirão, encontros regionais, dona Iris como a Evita do cerrado, falta de ideias, discurseira – esse é o PMDB retrô que não consegue mais se conectar com a modernidade de Goiás

Nesta sexta-feira, com um jovem no comando do seu diretório estadual (o deputado federal Daniel Vilela), o PMDB goiano ressuscita a estratégia dos “encontros regionais” pelo interior afora para tentar ressuscitar o partido. O primeiro encontro será em Porangatu, onde o partido, aliás, perdeu as últimas eleições municipais.

Em pleno século das redes sociais e da velocidade acelerada da transmissão de conhecimento, os peemedebistas goianos continuam vivendo no passado. Não é apenas a volta dos “encontros regionais”. Na Prefeitura de Goiânia, principal vitrine da legenda, Iris Rezende segue messianicamente prometendo o retorno dos mutirões – em moda na metade do século passado – e sua mulher, dona Iris Araújo, manda e desmanda como uma Evita do cerrado, somando-se tudo isso, como a cereja do bolo, a cansativa e naftalínica discurseira do casal.

A proposta de parte do partido é se reoxigenar com o lançamento da candidatura de Daniel Vilela, com menos de 40 anos de idade, mas portador de uma cabeça de velho. Não velhice cronológica, mas de conteúdo. Logo Daniel Vilela, a esperança de renovação do peemedebismo em Goiás, viajando pelo interior para reunir os derradeiros quadros do partido para “colher sugestões” e, mais inacreditável ainda, “discutir o futuro de Goiás”.

Imagine só Daniel Vilela em Porangatu, onde estará na noite desta sexta-feira para um encontro regional, debatendo o futuro de Goiás com o casal Eronildo Valadares-Vanusa.

O que o PMDB está propondo ao eleitorado goiano é uma viagem aos tempos de antigamente. Uma fuga dos tempos modernos. Um Estado anacrônico. O horror, ora… o horror!