quinta-feira , 25 abril 2024
EleiçõesGoiás

Candidatos acham que o momento é de montar bases político-partidárias para as eleições de 2018 e não de apresentar propostas para a sociedade. Estão errados

Os candidatos que se prenunciam para a eleição de 2018, que vai escolher o futuro governador de Goiás, estão se movimentando dentro do estrito círculo da política partidária e ignorando a amplitude da base social que, na verdade, é quem vai decidir o pleito.

José Eliton, candidato declarado da base do governador Marconi Perillo, gasta todo o seu tempo cultivando prefeitos e representantes de partidos políticos (elo mais fraco da corrente social). Daniel Vilela, provável nome do PMDB em 2018, sai pelo interior afora tentando reunir os cacos do outrora partido mais poderoso do Estado, mas hoje pálida sombra do que já foi. E o senador Ronaldo Caiado, coitado, esse não tem nem onde ir ou o que fazer, dado ao raquitismo do DEM em Goiás, mas se vira como pode tentando atrair prefeitos com a sedução das verbas federais a que ele supostamente teria acesso.

Ideias e propostas, nada.

Todos parecem acreditar que o momento, que, de fato, deve dar um peso especial para a estruturação das alianças políticas e partidárias, deve ficar restrito somente a isso. Estão errados. Candidato a cargo majoritário que se preze deve se esforçar em falar para a sociedade, que, em última análise, é quem vai decidir a eleição. O posicionamento de cada um, como será visto pelo eleitor, não virá das vésperas da eleição, mas da visão que se terá do histórico de cada postulante e de tudo que ele fez e diz sobre os problemas e as soluções requeridas pelos desafios do futuro de Goiás.

Há uma dormência geral entre os políticos goianos.