sábado , 20 abril 2024
Goiânia

#goianiacontrapaulogarcia: vereador quer juntar 100 mil assinaturas contra Plano Diretor

A cidade de Goiânia está contra o prefeito Paulo Garcia (PT) na questão das alterações no Plano Diretor da cidade. Entidades, imprensa, igreja, jornalistas, cidadãos, todos, enfim, criticam o prefeito petista por impor mudanças que esculhambam o documento que poderia proteger a Capital da ganância da especulação imobiliária e da devastação das áreas de preservação ambiental que ainda existem.

Apesar do mote da sustentabilidade na campanha, Paulo Garcia resolveu, de forma autoritária, atropelar tudo isso.

A mais nova iniciativa contra essa esculhambação partiu do vereador Djalma Araújo (PT). Ele quer colher 100 mil assinaturas da população para propor um projeto de iniciativa popular para revogar as alterações na lei.

Assim como o ##vetaprefeito da Interativa FM, o Goiás24horas lança campanha em apoio à iniciativa do vereador

Djalma Araújo com a hashtag #goianiacontrapaulogarcia.

 

(Leia matéria do site Goiás 247)

100 mil assinaturas contra a revisão do Plano Diretor

Voz mais eloquente contra alteração na lei feita a toque de caixa pelo Paço Municipal, vereador Djalma Araújo (PT) pretende convocar eleitor goianiense a apoiar Projeto de Lei de Iniciativa Popular para anular mudança que beneficiou a empresa Hypermarcas, entre outras medidas consideradas nocivas ao desenvolvimento sustentável de Goiânia: “A cidade precisa e vai ser ouvida”, brada

 
Goiás247_ O vereador Djalma Araújo (PT), uma das principais vozes contra a revisão no Plano Diretor de Goiânia, vai apresentar Projeto de Lei de Iniciativa Popular contra a matéria aprovada na Câmara e sancionada pelo prefeito Paulo Garcia no último dia 29. Indignado com a alteração feita a toque de caixa por pressão do Paço Municipal, o petista, do alto de sua experiência de seis mandatos, tem mais uma carta na manga. Com base na Lei Orgânica do Município e no Regimento Interno da casa, ele pretende colher mais de 100 mil assinaturas para anular os efeitos da revisão.
Djalma argumenta que revisão no Plano Diretor não respeitou a participação popular. As audiências públicas foram apenas para cumprir ritual. O povo foi ignorado no Plenário da Câmara. “A cidade precisa e vai ser ouvida”, afirma.

O documento será também protocolado no Tribunal Regional Eleitoral, no Ministério Público Estadual e no Tribunal de Justiça. A lei exige a coleta de 5% de assinatura do eleitorado goianiense para apresentação de matéria de iniciativa popular, algo entre 45 e 50 mil goianienses, mas o vereador entende que, como o assunto é de interesse social, esse número pode dobrar.

“A expectativa é de que mais de 100 mil assinaturas sejam coletadas com o apoio de associações, sindicatos e moradores de Goiânia”, confia Djalma.

O vereador argumenta que esta é mais uma forma de mostrar que a população quer discutir as mudanças no Plano Diretor. “A vontade popular deve ser respeitada. Iremos colocar este projeto em votação”, diz. O parlamentar informou que as assinaturas começam a ser coletadas na próxima semana.

Entre outras alterações consideradas nocivas a um desenvolvimento sustentável da cidade, a atualização do Plano Diretor beneficiou a Hypermarcas, que construiu, à época ilegalmente, um galpão para atividades industriais na Região Norte de Goiânia, onde se localizam importantes mananciais da Capital. A nova lei legalizou a obra da empresa.

A Hypermarcas foi uma das principais doadoras para o PT Nacional nas eleições de 2012. O diretório, por sua vez, transferiu os recursos para a campanha vitoriosa do prefeito Paulo Garcia (PT).

 

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