quarta-feira , 24 abril 2024
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Retrospectiva 2017: Wilder, o senador sem-voto, termina o ano como começou; um zero à esquerda na política

Em algum momento de 2017 parecia que o senador biônico Wilder Morais iria decolar de vez e se consolidar como uma grande liderança política em Goiás. Mas, foi só cortina de fumaça. Wilder encerra esse 2017 da mesma forma que começou o ano: um senador sem-voto e sem o chamado lastro político.

Os erros de Wilder são inúmeros. Poderíamos escrever aqui umas 200 linhas sobre os equívocos do senador do PP. Vamos resumir para não cansar o leitor na véspera desse Ano Novo. O principal erro de Wilder é achar que política é meramente um arte de negociar apoio, onde você arruma dinheiro para prefeitos e eles vão te apoiar até o fim da vida.

Essa visão deturpada de Wilder decorre de sua pouca experiência na política. Wilder vem da iniciativa privada, onde quem tem dinheiro compra tudo e massacra o concorrente, além de esperar o lucro que surgirá em breve. Na polícia tudo é mais complicado.

Não basta ter dinheiro e ter acesso a grandes verbas. É preciso bem mais! Por isso a senadora Lúcia Vânia vem engolindo Wilder na corrida pela vaga na chapa da base. Lúcia colocou Wilder no bolso.