quinta-feira , 25 abril 2024
Goiás

Posto hoje em liberdade, Paulo Borges coleciona escândalos de corrupção no currículo

Preso pela Polícia Militar há três dias em função de provas reunidas pelo Ministério Público na Operação Jeitinho e solto na manhã de hoje, o vereador Paulo Borges (PMDB) é personagem recorrente em escândalos de corrupção. O próprio MP já o investigava por suspeita de praticar outras irregularidades, além, é claro, de negociar propina para agilizar a liberação de licenças ambientais na prefeitura de Goiânia. Veja a sua ficha:

20 de maio de 2009
Promotor Glauber Rocha Soares propõe ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra Paulo e o também vereador Deivison Costa, ex-presidente da Câmara. A ação resultou de denúncias que o MP recebeu em 2008 que davam conta que Paulo Borges recebia salário da Companhia de Processamento de Dados (Comdata) sem prestar serviços ao órgão e ainda acumulava o provimento com o seu salário de vereador. MP pediu preliminarmente o bloqueio de bens do peemedebista.

25 de setembro de 2012
Ministério Público investia denúncias de irregularidades no programa Minha Casa, Minha Vida no período em que Paulo Borges era o secretário municipal de Habitação. Conforme citado na ação, dois procedimentos tratam do favorecimento de inscritos no programa, que é gerido pela Secretaria Municipal de Habitação. Outro refere-se à doação de casas para pessoas que trabalham na Attende, empresa contratada pela Secretaria. E um último procedimento foi instaurado para apurar irregularidades na doação de casas no Residencial Bertim Belchior II em favor de servidores do órgão.

15 de fevereiro de 2013
Peemedebista é levado nas primeiras horas da manhã em um camburão do prédio onde mora, edifício La Rochelle, na Avenida T-4. Prisão de Paulo Borges é resultado de investigação do Ministério Público que apura cobrança de propina para facilitar a liberação de licenças pela Agência Municipal de Meio Ambiente da Prefeitura de Goiânia.