quinta-feira , 25 abril 2024
Goiás

Confira cinco promessas de ação do PMDB em Goiás que… claro, não deram em nada

Sob a presidência do deputado Samuel Belchior e fortemente influenciado pelo radicalismo tresloucado da deputada federal dona Iris Araújo, o PMDB tornou-se em Goiás um partido que vive prometendo ações – de oposição – que nunca dão em nada. Não é à toa que a repórter política Fabiana Pulcineli, em sua coluna nesta semana em O Popular, chamou o partido (como a maior sigla de oposição no Estado) de “incompetente”.

Veja aqui cinco “iniciativas” prometidas e alardeadas pelo comando peemedebista, mas que resultaram em fiasco absoluto:

1 – Caravana dos deputados estaduais – A ideia foi concebida entre os deputados do PMDB e do PT. Primeiro, eles fizeram uma visita ao prefeito de Aparecida, Maguito Vilela, que passou um sabão na turma, dizendo que preferia trabalhar em sintonia com o governador Marconi Perillo. Depois, os intrépidos parlamentares reduziram a caravana a “visitas” aos pré-candidatos: estiveram com Iris, para ouvir o discurso de sempre, e com Vanderlan Cardoso (PSB), que disse a eles que será o próximo governador de Goiás. E acabou aí.

 

2 – Caravana de dona Iris – Encrencada com a bancada estadual, que acusa de frouxa, a deputada federal d. Iris Araújo resolveu também montar a sua “caravana”. Organizou uma claque de mulheres e chegou a ir a quatro ou cinco municípios, onde não conseguiu juntar público para as suas arengas contra o governador Marconi Perillo. Resultado: dona Iris cancelou a caravana, sob a justificativa de que deveria se concentrar nos encontros regionais do PMDB.

 

3 – Plano estratégico de comunicação – Essa é boa: sob sigilo, o presidente estadual do PMDB, Samuel Belchior, preparou um “plano estratégico de comunicação” e fez o lançamento em uma reunião à qual anunciou que compareceriam mil militantes peemedebistas de todo o Estado, mas só apareceram 200. O tal “plano” seria a instalação de antenas e aparelhos de televisão nas sedes de 50 diretórios do partido no interior, uma ideia ultrapassada no mundo do Facebook e da internet acelerada. Faria parte do “plano” uma nova postura do PMDB nas redes sociais, que até hoje não se concretizou – o partido continua sendo uma presença nula na web.

 

4 – Nomeação de Gedda como articulador da unidade – O presidente peemedebista Samuel Belchior promoveu uma reunião com sete presidentes de partidos de oposição. A decisão mais importante foi a “nomeação” do deputado Francisco Gedda (PTN) como “articulador” da unidade das oposições, com vistas a lançar um candidato único em 2014. A reação foi terrível: Gedda foi ridicularizado por não ter nenhum cacife para a missão e a ideia acabou também esquecida.

 

5 – Encontros regionais – No mundo moderno, não tem sentido promover reuniões políticas à moda antiga, onde se arregimenta a duras penas uma plateia para ouvir discursos (no ato de lançamento do “plano estratégico de comunicação” do PMDB, Iris Rezende falou durante quase duas horas). Por isso, a realização dos encontros regionais, velha estratégia peemedebista, deu para trás. Foram realizados dois, um em Inhumas, outro em Goiatuba, com comparecimento diminuto. Um outro, em Catalão, foi adiado e, em tempo de protestos de ruas, nem se sabe se será realizado.