quarta-feira , 24 abril 2024
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Conversa de que é “escolhido de Deus” começou de novo: Iris não deveria brincar com a fé e a religião

Tradicionalmente, à medida em que se aproximam as eleições, o ex-prefeito, ex-governador, ex-senador e ex-ministro Iris Rezende desembainha o seu tradicional discurso de que teria sido escolhido por Deus para ocupar postos públicos.

Como se Deus, em um mundo onde há milhões de pessoas em situação de penúria e necessitando de ajuda, tivesse tempo a perder com um homem muito rico, que ambiciona postos de poder político – onde, como já mostrou no passado, comete erros e acertos, beneficia e prejudica pessoas e muitas vezes se viu envolvido em casos pra lá de polêmicos em matéria de aplicação de dinheiro do povo.

Sábado passado, Iris voltou à carga. Disse que está na política por determinação de Deus, que o teria feito político e que, portanto, não pode “se ausentar”, seja lá o que isso signifique.

O que é que Deus tem com a decisão de Iris de seguir uma carreira política, com a qual, aliás, muito se beneficiou, adquirindo projeção e se tornando um homem muito bem situado na vida?

E se Deus está cuidando da carreira de Iris, o que houve nos últimos 16 anos, quando ele perdeu três eleições, duas das quais diretamente para o governador Marconi Perillo?

Será que, entre Iris e Marconi, Deus preferiu Marconi?

O blog 24 Horas acha que não. Deus não entra em política. E mais: o blog acha que Iris abusa das pessoas ao se declarar “ungido” de Deus e por Ele destinado a ganhar eleições – muitas das quais, aliás, perdeu.

Deus não interfere em eleições. E Deus também não fez de Iris um “político”. Isso e um mau hábito do velho cacique peemedebista, que demonstra falta de respeito com a fé e a religião. Para não dizer que Iris está usando o Santo Nome em vão.