quinta-feira , 18 abril 2024
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“Não apoio Bolsonaro, mas sou contra impeachment”, afirma Vilmar Rocha

(Matéria do jornal A Redação)

Presidente do PSD em Goiás, Vilmar Rocha avaliou em entrevista ao jornal A Redação, nesta segunda-feira (1º/2), que a eleição do senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) para presidente do Senado Federal deixa “distante” um possível processo de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro (Sem partido). Rocha frisou que não apoia Bolsonaro, mas é “contrário” a um impedimento do presidente.

“Eu, particularmente, tenho posição crítica ao Bolsonaro e não quero apoiá-lo em 2022”, contou. O pessedista argumentou, porém, que o processo afetaria a economia por gerar “desconfiança” em investidores externos e internos, além de “criar instabilidade política e insegurança jurídica” em um momento de pandemia. “O processo [de impeachment] também desqualifica e desvaloriza o voto do eleitor”, justificou.

Para o líder pessedista, pautas como saúde e economia serão “prioritárias” em 2021. Vilmar Rocha mantém-se, também, na expectativa em relação ao retorno do auxílio emergencial pago pelo governo federal. O político, todavia, destacou que devem ser definidos o valor do benefício, quais grupos atenderia e por quanto tempo seguiria em vigência.

Eleições em 2022
Além disso, o ex-deputado federal acrescentou que a vitória de Arthur Lira (PP-AL) para presidente da Câmara Federal, que também foi decidida nesta segunda (1º), dificultará o andamento de qualquer processo para impedir Bolsonaro de seguir no cargo de chefe do Executivo federal. Ainda assim, Vilmar Rocha quer ver a “derrota” Bolsonaro nas urnas em 2022. Segundo o ex-deputado, o presidente “não é qualificado” para o cargo.

De acordo com Rocha, o governador do Paraná, Ratinho Júnior, e o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, são nomes fortes do PSD para as eleições presidenciais em 2022. “A primeira hipótese é ter candidato [à presidência] próprio ou fazer uma composição”, sinalizou Vilmar, ao destacar que o partido poderá se mover em favor da construção de uma candidatura de centro.