quarta-feira , 24 abril 2024
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Sem cara de candidato a governador e de socialista, Vanderlan está a caminho de ser cristianizado no PSB

 

O Jornal Opção diz na coluna Bastidores desta semana que Vanderlan Cardoso não tem cara de candidato a governador e muito menos ainda de socialista.

De acordo com o semanário, o empresário e ex-prefeito de Senador Canedo até agora não conseguiu tomar as rédeas do PSB e cita o caso dos prefeitos José Gouveia (Posse) e Tatiana Castro (Jussara), que são filiados ao partido, porém não apoiam a candidatura Vanderlan.

Outro problema de Vanderlan anotado pelo Jornal Opção é a tentativa de transformar o PSB em sigla evangélica em Goiás, o que desagrada as correntes católicas e laicas que estão no partido.

Seja como for, o fato é que “socialismo” e a candidatura Vanderlan ainda não decolaram e o empresário corre sério risco de repetir Demóstenes Torres, que foi lançado por Ronaldo Caiado na disputa ao governo em 2006, mas foi cristianizado pelo DEM e acabou colhendo votação pífia nas urnas.

Veja a nota do Opção:

Vanderlan Cardoso não tem cara de candidato a governador e muito menos de socialista

Toda vez que Vanderlan Car­doso diz que é socialista fica imediatamente com cara de capitalista. Toda vez que garante que é candidato a governador fica com as feições de vice. O empresário assumiu a presidência do PSB, mas até agora não conseguiu obter o comando do partido de fato. A maioria dos prefeitos ditos socialistas — a maioria é de centro ou até de direita — não apoia Vanderlan e prefere Júnior do Friboi. Os prefeitos de Posse, José Gouveia, e de Jussara, Tatiana de Castro, são filiados ao PSB, mas não apoiam a candidatura de Vanderlan. Eles afirmam que nem conhecem o empresário e que, se Júnior do Friboi for candidato a governador, estarão no seu palanque.

Outro problema que desagrada a cúpula do PSB nacional é que Vanderlan está transformando o PSB de Goiás num partido evangélico. As correntes católicas e as correntes laicas não estão apoiando a “evangelização” do partido.

Além disso, Eduardo Campos, se candidato a presidente da Re­pública, corre o risco de não ter palanque em Goiás.