sábado , 20 abril 2024
Goiás

PH Guimarães vem a Goiânia para assistir linchamento moral do seu desafeto Samuel Belchior ao vivo

Apesar de ainda ser muito jovem, o vereador Paulo Henrique Guimarães felizmente descobriu que o mundo dá voltas.

Às vezes, dá voltas mais rápido do que a gente pensa.

Dia desses, ele e o seu grupo político, liderado pelo seu pai, o ex-deputado Wagner Guimarães, foram defenestrados do comando do PMDB em Rio Verde depois de longos anos no poder.

O articulador do golpe contra os Guimarães foram Samuel e o ex-prefeito Iris Rezende.

Samuel e Iris nunca aceitaram que Wagner, quando era deputado, insistisse em manter um relacionamento republicano com o governador Marconi Perillo (PSDB). Iris queria oposição visceral. Wagner pregava o respeito.

Jogado à planície, Paulo Henrique agora assiste a derrocada moral do seu algoz.

Em silêncio, mas com indisfarçada satisfação, sentou-se nas galerias da Assembleia Legislativa e assistiu à expiação em praça pública nesta terça-feira.

Teria passado anonimamente se não fosse o presidente em exercício, Helio de Sousa (DEM), mencionar a sua presença.

Paulo Henrique, na semana passada, criticou Samuel por querer expulsar Ivan Ornelas depois de uma suposta audiência com Marconi.

Em tom de desafio, disse que ele próprio havia se reunido com o prefeito de Rio Verde, Juraci Martins (PSD), e que se o critério valesse para todos, ele também deveria ser expulso.

Hoje, PH ficou calado. Quem criticou a incoerência de Samuel foi Túlio Isac.

O mesmo Samuel que cobra o governo com empáfia, disse Túlio, se cala quando o dedo indicador (e inquisitório) se volta contra ele.

O Samuel de ontem, vejam todos, não é o Samuel de hoje.

O mundo dá volta, Paulo Henrique.

Felizmente.