A jornalista Fabiana Pulcineli (O Popular) demonstra interesse e apetite especiais pelas conversações em torno da Celg, mas não esconde, em seus textos, que torce para que o estica-encolhe em relação à companhia termine de forma negativa para o governo do Estado.
Registre-se que ela trabalha em torno de fatos e não distorce as informações.
Porém, destaca constantemente o lado ruim da negociação, além de realçar declarações e situações que podem complicar o entendimento.
Isso fica claro para os leitores de suas reportagens sobre a combalida Celg, depois que Marconi assumiu. Já no governo Alcides Rodrigues, ela acreditava piamente nas informações das autoridades locais e fazia matérias claramente favoráveis ao desfecho pretendido pelo grupo que estava no poder, sem aprofundar os questionamentos.
Este post, publicado na sexta-feira, no Twitter de Fabiana, mostra bem o quadro descrito aqui.
Veja:
Fabiana Pulcineli @fpulcineli
Em nota, MME dá uma cortada no “entusiasmo” do governo goiano com a operação Celg. Seria uma reação aos ataques a Lula? Hein, hein?
É ou não é torcida contra? Não revelou um certo prazer pela melação do acordo nas entrelinhas?
Nesse caso, o correto seria condenar uma estatal “dar uma cortada” no governo em reação aos ataques a Lula, não?
Afinal, o governo federal não é propriedade de Lula.
Mas Fabiana preferiu apostar na intriga nada republicana e comemorar, mesmo que de forma dissimulada, um provável retrocesso.
A impressão que fica é que ela quer o fiasco do acordo atual para provar que Alcides e cia tinham razão.