quarta-feira , 24 abril 2024
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Jilmar Tatto, que atacava Marconi, está cada vez mais encrencado, diz a revista Veja

O deputado federal licenciado e secretário de Haddad, Jilmar Tatto, que era um dos integrantes da tropa de choque petista que atacava Marconi na CPI do Cachoeira, está cada vez mais enrolado.

Veja matéria do site da Veja:

Tatto terá de explicar sociedade de sua mulher com auditor investigado

A Comissão de Administração Pública da Câmara Municipal de São Paulo aprovou nesta quarta-feira requerimento para que o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto (PT), preste esclarecimentos à Casa a respeito das ligações do auditor tributário Moacir Fernando Reis – investigado pela Controladoria-Geral do Município por participação no esquema de desvio de verbas do ISS – com sua mulher, Adli Tatto. Reportagem do site de VEJA revelou nesta terça-feira que Reis é sócio de Adli e namorado de uma das irmãs da mulher do secretário — Adli e o auditor abriram em 2010 o estacionamento Samepark, na Vila Mariana, Zona Sul da capital paulista. A microempresa tem sede na residência de Tatto, embora ele tenha dito que “não se lembrava dela“.

Antes mesmo da aprovação do requerimento, o vereador Arselino Tatto (PT), irmão de Jilmar e líder da administração Haddad , partiu para o ataque contra o tucano Mario Covas Neto, autor do pedido. Segundo relatos de vereadores, mesmo sem integrar a comissão, Arselino adentrou o plenário da Câmara para acompanhar a votação – e, aos berros, criticou o requerimento e seu autor. O tucano afirmou “estar apenas cumprindo sua função de fiscalizar o Executivo”. A reportagem não conseguiu localizar o petista nesta quarta-feira para comentar o desentendimento com Covas Neto.

Já o tucano descreveu o caso desta maneira: ”Foi uma situação desagradável e constrangedora. Foi puramente emocional, coisa de irmão ofendido”.

O documento aprovado questiona o secretário se alguma empresa de sua mulher presta serviço ao município; qual a atual atividade do estacionamento Samepark; e qual o motivo da indicação de Ronilson Bezerra Rodrigues (auditor que está preso por envolvimento no esquema) para o cargo na diretoria da São Paulo Transporte (SPTrans). Um segundo requerimento do tucano, também aprovado, indaga o secretário de Governo Municipal, Antonio Donato (PT), sobre a nomeação de Ronilson.

(Felipe Frazão, de São Paulo)