quinta-feira , 25 abril 2024
Goiânia

Processado, amigo do mensaleiro Delúbio Soares ataca Marconi em artigo

Amigo do mensaleiro e ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, o jornalista Marcus Vinícius Faria Felipe deixou o ostracismo a que se submeteu depois da desastrosa passagem pela presidência da Agência Goiana de Comunicação (Agecom) e voltou as suas baterias contra o governador Marconi Perillo (PSDB). Marcus Vinícius assina artigo violento publicado hoje no Diário da Manhã.

O ex-presidente da Agecom o faz porque, em primeiro lugar, é petista doente. Daqueles cuja miopia impede de ver a panacéia que virou o PT depois de tantos e graves escândalos. Marcus Vinícius, como tantos outros colegas de partido, ignora os desvios de caráter que o petismo vem praticando nos últimos anos e culpa a imprensa e a oposição por todos os males do mundo.

Marcus Vinícius odeia jornalistas. Repudia o que chama de PIG – ou imprensa golpista. Logo ele, que foi presidente da Agecom e lidava cotidianamente com os jornalistas do Estado. Naturalmente, sua postura jamais combinou com o cargo que exercia. Por isso foi um desastre. O pior governo da história de Goiás, aquele que pior se comunicou com os cidadãos, tem a rubrica de Marquinhos.

Marcus Vinícius não suporta os colegas de profissão, e por consequência nunca aceitou as críticas feitas a ele ou à administração que pagava os seus provimentos. Perseguiu jornalistas, ordenou censura ao programa Paulo Beringhs, patrocinou o estrangulamento financeiro do jornal Diário da Manhã, retirou do ar o programa Túlio Isac e monitorou o conteúdo da TBC e RBC.

Era também o mentor da política de comunicação do staff de Alcides, que por longo tempo apostou no discurso fajuto de terra arrasada. Por quatro longos anos – e sob orientação de Marquinhos, o ex-governador disse que nada poderia fazer porque não tinha dinheiro em caixa. Era mentira. E a resposta do eleitor foi dada nas urnas.

Marcus Vinícius era parte de um governo que deixou seis mil quilômetros de estradas arrasadas, uma folha de pagamento atrasada, dívida de R$ 700 milhões no Ipasgo, que promoveu farra das viagens aéreas e fez compras exorbitantes de bebidas alcoolicas no Palácio. Além, é claro, de Alcides de ser conhecido como o maiort traidor da história de Goiás.

Marquinhos também não é amigo da lei. Foi acionado pelo Ministério Público por propaganda irregular no período eleitoral. Também foi detido no dia da eleição para governador em 2010 porque estava fazendo boca de urna.

Mas nenhum dos seus pecados é maior que a amizade cega e incondicional que preserva com Delúbio Soares, símbolo maior do escândalo do mensalão. Em que pesem todas as denúncias e a condenação, Marquinhos continua a defender Delúbio. Ele diz que todos estão errados ao criticar o amigo. Ele, o PT e os mensaleiros têm a razão.

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