quinta-feira , 25 abril 2024
Goiânia

Liquidação de áreas públicas por Paulo Garcia em Goiânia é o novo round na Câmara

Veja matéria do jornal O Popular:

Prefeitura

Venda de áreas promete novo round na Câmara

Após guerra pelo IPTU, Paço e oposição devem travar nova disputa. Proposta deve ser votada na 4ª

Márcia Abreu 14 de dezembro de 2013 (sábado)

Virmondes Cruvinel defende a realização de audiências públicas para definir sobre áreas
O projeto enviado pela Prefeitura de Goiânia à Câmara para desafetação de 18 áreas está previsto para entrar em pauta na próxima quarta-feira e deve gerar um novo embate entre situação e oposição na Casa, a exemplo do projeto dos Impostos Predial e Territorial Urbano (IPTU) e Territorial Urbano (ITU) que foi derrubado na quinta-feira. As áreas estão avaliadas em cerca de R$ 250 milhões.

A oposição e o bloco já se articulam para propor que a matéria seja votada no ano que vem. Virmondes Cruvinel (PSD) defende a realização de audiências públicas. “Minha opinião é que dediquemos esse final de ano para ouvir as comunidades dos bairros envolvidos. Eu vou visitar cada um e conversar com todos os representantes”, disse.

Para Zander Fábio (PSL), a matéria deixa dúvidas. Ele conta que apesar de o prefeito Paulo Garcia (PT) ter reunido os parlamentares na última quarta-feira para falar sobre o assunto, ele não tem segurança sobre a legalidade do projeto

“Será que vai afrontar o Plano Diretor? A votação não pode acontecer de forma atropelada. Isso não é coisa para ser discutida em final de ano. O ideal é deixar para 2014”, avalia. Elias Vaz (PSB) também se mostra preocupado com a desafetação.

“São áreas supervalorizadas. A Prefeitura não pode torrar o patrimônio público, se desfazer para depois não ter onde construir escolas, unidades de saúde ou sedes administrativas”, disse ao POPULAR anteontem.

Presidente da Câmara, Clécio Alves (PMDB) comentou ontem o posicionamento dos colegas. Ele disse que a matéria está dentro da legalidade e frisou o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Mistério Público Estadual (MP-GO), que obrigou o Executivo a criar conta bancária específica e apontar destinação dos recursos.

Clécio discorda que o tempo para tramitação da matéria na Casa seja curto e afirmou que ele será apreciado este ano. “Só não será votado se os vereadores não comparecerem, se não comparecerem as Comissões e se não houver quórum no Plenário. Porque o projeto seguirá o rito normal e a autoconvocação vai durar o tempo que for necessário”, declarou. As sessões extraordinárias começam na segunda-feira.

Artigos relacionados

Goiânia

Goiás inseguro: jovem é suspeito de roubar e matar homem no Bosque dos Buritis, em Goiânia

Fato Um homem identificado como Bryan Richard Santana Borges é apontado como...

Goiânia

Oposição quer anular aprovação do empréstimo de R$ 710 mi à Prefeitura e leva caso ao SFT

Vereadores de oposição à Prefeitura de Goiânia querem anular a votação e...

Goiânia

Marconi considera nome de Raquel Teixeira para disputar a Prefeitura de Goiânia pelo PSDB

A ex-secretária de Educação de Goiás, Raquel Teixeira, entrou no radar dos...

Goiânia

Mulheres ficam feridas após árvore cair em moto no Setor Leste Vila Nova, em Goiânia

Duas mulheres de 23 e 43 anos ficaram feridas após uma árvore...