quinta-feira , 18 abril 2024
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Vassil cobra ideias e propostas de Friboi e Vanderlan e acha que eles tratam a política como negócio

Em artigo – dessa vez, para alívio geral, curto e objetivo – no site Diário de Goiás, o jornalista e apresentador Vassil Oliveira aplica um severo olhar crítico sobre os empresários Vanderlan Cardoso e Júnior Friboi, que, segundo ele, “tratam a política como negócio de ocasião”.

Ele sugere que os dois empresários não entenderam que o momento é de ocupar espaço apresentando “ideias, propostas e alternativas” para Goiás e assim adquirindo estofo para conquistar um lugar ao sol no processo político estadual.

O problema, segundo o jornalista, é que “eles só pensam naquilo”.

Naquilo, quer dizer, em dinheiro.
Leia o artigo de Vassil:

 

Friboi e Vanderlan, na prática, ainda são apenas teoria

Júnior Friboi e Vanderlan Cardoso rodaram, rodaram e finalmente dão a entender que vão fincar âncora, o primeiro no PMDB e o segundo, no PSB.

Como início de outubro é o limite de filiação para quem quer ser candidato no ano que vem, é razoável acreditar que não terão tempo de mudar de partido.

E, se mudarem de novo, imagino que cairão definitivamente no descrédito. Esse movimento ziguezagueante uma hora deixa de ser esperteza para ser carimbado como oportunismo. E só.

A hora para eles é outra. De apresentar ideias, propostas, alternativas. Coerência, acima de tudo. É a hora de dizerem a que vieram.

Por muito tempo, os dois têm apresentado discurso de que podem fazer mais e melhor do que Marconi Perillo (PSDB) e Iris Rezende (PSDB). Ou que qualquer outro nome estabelecido na política goiana – os velhos, ultrapassados, de biografia manchada, no (querer) dizer deles e de muitos que os cercam.

Certo. Mas podem fazer o quê?

Friboi e Vanderlan, até agora, nada mostraram que qualquer outro político do Estado não tenha apresentado, ao menos na teoria, como eles. Na prática, eles têm mesmo é mostrado menos. Porque são uma promessa que não estabelece. Um ponto que não se inicia nunca.

O fato de ambos serem empresários não os desmerece. Mas tratar a política como negócio de ocasião, sim. É o que dá espaço para os adversários alimentarem o discurso, aí sim, de que por serem empresários só pensam… naquilo!

E o que os qualifica?