Agora ex-senador, o empresário e multimilionário Wilder Morais não esperava tomar uma rasteira tão grande como a que recebeu nesse começo de 2019. A rasteira foi aplicada pelo clã caiadista, que Wilder tanto ajudou e injetou dinheiro na campanha do ano passado. O então senador foi o grande responsável por turbinar e estruturar a campanha de Caiado, oferecendo dinheiro, avião, helicóptero e outras coisitas mais.
Com a vitória de Caiado já no primeiro turno, Wilder cresceu no jogo. Esperava ser o primeiro ministro do futuro governo caidista. Tudo começou a ruir na fatídica transição. Wilder foi escalado para o processo, mas logo todos perceberam que ele não apitava nada. A transição foi marcada pela bronca que a equipe de Caiado tomou da turma de José Eliton, que acusou os caidistas de não enviar as perguntas e demandas corretas.
Começa o governo e Wilder ficou com a sobra. Nada de Sefaz e Agetop. Foi escalado para comandar uma esvaziada Secretaria de Indústria e Comércio bem na hora em que Caiado comprou briga com o setor produtivo ao cortar incentivos fiscais. Wilder está longe do governo e magoado. É grande a chance de ele pular fora da barca caiadista.
Os mais próximos de Wilder falam que ele já esboça um novo plano: ser candidato a prefeito de Goiânia.
Será?
