Por que o governador Agnelo Queiroz não foi avaliado pela pesquisa Ibope, divulgada nesta quinta-feira?
Ou foi e os números não foram divulgados?
Por que Brasília, importante polo de opinião pública, ficou de fora da avaliação nacional feita pelo Ibope?
São dúvidas que merecem respostas da CNI, que encomendou a pesquisa, e do instituto que a fez.
O Ibope fez pesquisa em 10 estados no ano passado, com 10 mil 878 entrevistas, entre os dias 3 e 6 de dezembro.
Na época, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), já liderava o ranking positivo, com aprovação de 89% dos entrevistados.
Em seguida aparecem Beto Richa (PSDB), do Paraná, com 74% de aprovação ; e Sérgio Cabral PMDB), do Rio de Janeiro, que ficou com 71%.
O detalhe importante: na época, o governador do DF, Agnelo Queiroz, já era o lanterna com apenas 23% de aprovação.
Quando a pesquisa mostrou os percentuais de desaprovação dos governadores, a lista é invertida. Da lanterna, Agnelo Queiroz, do DF, vai para a liderança e figura com a maior avaliação negativa. Segundo a pesquisa, 70% desaprovam o governador.
No quesito avaliação de governo, Agnelo somava apenas 10% das avaliações positivas (1% ótimo; 9% bom).
Estranhamente, apesar da importância de Brasília no contexto nacional, nesta pesquisa a capital federal ficou de fora.
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