Sem apresentar ou debater projeto alternativo para o governo do Estado, as chamadas oposições de Goiás não tiveram outro caminho do que antecipar a campanha de 2014. Essa é a proposta que se esconde por trás da ideia dos líderes oposicionistas de percorrerem o Estado em caravana, com a suposta intenção de apontar erros da atual administração.
A verdade é que há uma crise profunda de conteúdo no projeto oposicionista, que é engolido pelas ambições pessoais de seus principais protagonistas, como Iris Rezende, Ronaldo Caiado e Vanderlan Cardoso, além dos petistas.
O objetivo é um só: o poder pelo poder. Só que com essa direção, a oposição não consegue o apoio da sociedade daí a sequência de quatro derrotas desde 1998, ano em que Iris foi apeado do poder pelo furacão renovador que varreu Goiás.
De lá pra cá, foram insucessos atrás de insucessos, sempre causados pela falta de oxigenação dos partidos do contra e a absoluta inexistência de uma linha propositiva e alternativa ao grupo político que mantém a hegemonia política em Goiás.