terça-feira , 5 novembro 2024
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Secretário de Saúde de Goiás representa Conass em debate na Câmara dos Deputados

O secretário de Estado da Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, participou na manhã desta terça-feira (10/8) de comissão geral na Câmara dos Deputados, em Brasília, para debater a situação da saúde no Brasil. Médicos, gestores e secretários de Saúde, representantes de hospitais e demais profissionais do setor conversaram sobre o tema com os parlamentares.

Em um cenário de pandemia e necessidade de novas ações e mais financiamento ao setor, a comissão foi importante para alinhar prioridades da gestão e ampliar a atuação do Sistema Único de Saúde (SUS) no País. No evento, Alexandrino representou o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), na condição de Vice-Presidente do órgão.

Durante o debate, foi enfatizado que, devido à continuidade da pandemia, os parlamentares se mobilizaram para votar propostas que ajudassem no combate ao coronavírus. Compra de oxigênio para hospitais, incentivo a pesquisas, permissão para compra de vacinas por estados e municípios e autorização para a fabricação desses fármacos em laboratórios veterinários foram alguns dos avanços permitidos.

Para o secretário, a pandemia ressaltou o “gigantismo” e a importância do SUS para o Brasil. “O SUS é a maior conquista democrática do País nos últimos 35 anos, e a dependência que temos dele foi demostrada nesta pandemia”, disse o titular da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO).

O gestor pontuou ainda que, para atingir os princípios da equidade, integralidade e universalidade, o SUS precisa de ampliar ações conjunturais como o aumento das aplicações de doses das vacinas e normalizar as cirurgias eletivas.

O secretário goiano ainda defendeu uma atenção primária resolutiva, que esteja associada ao nível secundário e terciário da saúde, e o prontuário eletrônico. “Precisamos estruturar estas três redes e integrar as informações. Sem dados, é impossível fazer gestão de qualidade.” Por fim, Alexandrino pediu aos parlamentares que deem prioridade à manutenção dos 10 mil leitos criados para o atendimento à pandemia, com o financiamento não apenas por medida provisória, mas que seja incorporado à legislação.

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