Um amigo me contou: “pensei que o vice-governador Daniel Vilela (MDB) seria o escolhido para a transição do governo Caiado 1, incompetente, para o Caiado 2, que prometeu o ‘mundo e o fundo’ na campanha. Me enganei redondamente”. Claro que se enganou. Transição de que, meu Deus do céu? Onde estão as mudanças, o sangue novo, secretários mais espertos?
Quem tocou o governo Caiado nos últimos quatro anos? A família dele. O desajeitado, Adriano Rocha Lima, primo do governador, deu as cartas do primeiro mandato, na opinião de muitos ‘insosso e sem obras’. E ele, Adriano, coordenou a transição do governo que ele mesmo Adriano orquestrou. “Espelho, espelho meu, existe alguém mais belo do que eu?”
Piada. A patota dos forasteiros continua a mesma, aliás, servil e obediente a família real. Falando nisso…
Nos corredores do palácio existe um burburinho sobre a missão de Adriano, o primo, neste governo: apaziguar filha e esposa do mandatário, ‘embrenhadas’ nos mandos e desmandos do poder. Vai saber…
Tirando os fuxicos palacianos do caminho, o que se sabe é que Caiado não tem uma obra para chamar de sua. Totalmente desleixado, abandonou a infraestrutura e a saúde ficou em situação caótica. O governo não investiu em moradias para quem precisa, se preocupou com ações sociais apenas na época da campanha eleitoral e colocou a cereja no bolo em dezembro ao taxar o Agro.
Daniel Vilela conta os minutos para assumir o governo daqui a dois anos e fazer tudo aquilo que Caiado nunca fez. Será a salvação da ‘era Caiadista’, prestes a se findar? Faltam 1 ano, onze meses e vinte e três dias. Será que Caiado vai mesmo entregar?
Pelo andar da carruagem… Já sabe a resposta, né! Isso mesmo, se quisesse fazer um governo democrático, planejado e compartilhado com seu vice, assim como Lula (PT) tem feito com Alckmin (PSB), Caiado teria chamado Daniel para comandar a equipe de transição do governo, em vez de escalar Adriano Rocha Lima, maestro de ‘quase nada para coisa nenhuma’.
Cristiano Silva
G24H