O senador Jorge Kajuru (Podemos) ataca seu ‘ídolo’, Sérgio Moro, sem piedade. Estranho, não? Não. Quem conhece este senhor sabe do que ele é capaz para se promover. Bajulava Bolsonaro e vivia repetindo no Senado o chavão ‘patria amada’. Depois gravou um telefonema com ele divulgou na mídia. Ferrou com o ex-presidente e ganhou o holofote que queria. Embora eles se mereçam, não reclamo do ‘ferro’, mas da confiança quebrada.
Kajuru é uma ‘estrela pelo avesso’, sem luz própria, capaz de pisotear quem quer que seja para ganhar notoriedade.
Sempre que vejo este senhor em ação me lembro de “Nosferatu – Uma sinfonia de horror”, adaptado para o cinema com Klaus Kinski no papel de vampiro em 1979. O personagem criado por Werner Herzog é uma figura atormentada, um drácula feio. Um monstro que provoca medo com seus olhos que jamais piscam.
Se pudesse aconselhar, digo porque tive a infelicidade de conhecer este cidadão, diria: mantenha distância de Kajuru. Ele sempre vai sugar seu sangue. Se você estiver no poder ele vai te bajular, difamar ou os dois. Depende da cara do freguês. É muito fácil encontrar por aí pessoas que conviveram com ele e querem, como ele mesmo adora dizer: distância ‘oceânica’ dele.
A bola da vez agora é o senador eleito Sérgio Moro. Prato do dia, claro. Suponho que a ideia seja atrair petistas distraídos.
Moro não é flor que se cheire. Porém é muito estranho ver quem antes o adorava sair praguejando seu nome pelas costas. Detalhe: sem motivos. Não existe uma briga, desentendimento, nada.
Antes de acreditar no que este senhor diz nas redes sociais é muito importante pesquisar sobre as mentiras, calúnias e difamações metralhadas por ele sem o menor pudor de destruir quem até então o tinha como amigo.
Eu conheço Jorge Kajuru.
Cristiano Silva
G24H