Nesta segunda-feira (23), o jogador brasileiro Daniel Alves – preso na semana passada por suspeita de estupro e agressão sexual contra uma jovem em uma boate de Barcelona – foi transferido de prisão por questões de segurança. O governo da região da Catalunha, na Espanha, informou que o lateral que disputou a Copa do Mundo no Catar foi para o presídio de Brians 2, a cerca de 40 quilômetros de Barcelona, para evitar risco à integridade física do jogador.
O local onde o brasileiro está tem menos presidiários, a maioria já condenada. Segundo o jornal catalão “La Vanguardia”, ele ficará em uma cela individual com banheiro. Brians 2 tem celas menores e até individuais e costuma abrigar condenados considerado “famosos”. Foi lá que o norte-americano John McAfee, conhecido por criar o antivírus para computadores McAfee, foi encontrado morto em 2021. Ele estava preso por suspeitas de fraude fiscal e aguardava no presídio extradição para seu país natal, os Estados Unidos.
A mulher, de 23 anos, que afirma ter sido estuprada por Daniel Alves durante a noite do dia 30 de dezembro do ano passado, relatou sobre uma tatuagem feita pelo jogador de futebol, próxima à cintura e esta informação foi primordial para que o pedido de prisão fosse realizado pelas autoridades da Espanha.
De acordo com informações publicadas pelo jornal espanhol El Mundo, a vítima de Daniel Alves relatou que o jogador tinha uma tatuagem de meia-lua na parte inferior de sua barriga, o que ficou visível quando, de acordo com ela, ele tentou forçá-la a praticar sexo oral nele. Quando questionado pela juíza sobre a ciência da mulher a respeito de sua tatuagem, uma vez que ele não havia tirado a roupa, de acordo com o seu depoimento, Daniel Alves voltou atrás na versão inicial.