Misturar religião com política não é saudável. As ‘Cruzadas’ que o digam. Hoje não é preciso pesquisar muito para encontrar o padre Tikhon Shevkunov sussurrando nos ouvidos de Vladimir Putin o ‘santo massacre’ dos ucranianos.
No Brasil, Jair Bolsonaro (PL) continua arrebanhando em seu eleitorado líderes evangélicos, desses que arrancam dinheiro dos fiéis, para sua ‘guerra espiritual’. Promovendo uma grande suruba de textos bíblicos com mensagens de ódio, golpe e ataques a democracia.
Os descuidados dizem que é ‘pecado’ blasfemar contra esses ‘honrados’ pastores, que estão sempre com a palavra de Deus nas mãos. Aí, caro amigo, repito o grande publicitário Ruy Nogueira, que postou em seu perfil no Instagram a foto acima, dos belgas enforcando uma criança negra no Congo em 1908. E o que o soldado tinha na mão? A bíblia.
Corte para o texto do Ruy: “ter uma bíblia nas mãos não significa ser uma boa pessoa. O mal que o radicalismo pentecostal e seus pastores picaretas tem feito ao Brasil é incomensurável.”
Cristiano Silva