Delegado Waldir (UB) tem dito nas poucas entrevistas concedidas após a derrota de outubro que ‘está a disposição de Caiado’. Imagine a expectativa e a ansiedade do homem diante da rejeição. Haja, Maracugina. Até o momento não se tem notícia de um aceno mínimo ao ex-deputado.
O MDB foi usado no projeto reeleição e depois ‘tchau Brasil’. Muita gente que esperava um Caiado renovado, que aprendeu com os erros dos últimos 4 anos, mais experiente e participativo, tem visto que vai pagar caro por ter apoiado o candidato errado. Pelo menos é o que reclamam pelos cantos da política goiana. Daniel Vilela (MDB), ficou com o desgaste e a justificativa “calma, calma, calma”. E Caiado? Caiado nada.
Vilmar Rocha (PSD) deu uma entrevista a coluna Giro do jornal O Popular nesta segunda-feira (27) e disse que o Caiado II não tem novidade: “a nossa percepção é de continuidade”, disse ao lembrar que não vê o governador desde o final da campanha.
A história se repete com os deputados governistas, ninguém foi chamado. Se a coisa tá feio para quem se elegeu, imagine a situação dos suplentes! Todos foram jogados para fora do Governo Caiado.
Candidatos ao Senado na Chapa de Caiado também tiveram o mesmo destino. O cenário é como se políticos históricos que apoiaram a reeleição não tivessem feito mais do que a obrigação. Prefeitos e ex-prefeitos do interior estão do mesmo jeito.
Se Caiado ainda tem alguma pretensão política para o futuro, que fique esperto, pois quem planta maldade e ingratidão, não colhe lealdade.
Estou pagando para ver a família Caiado e seus ‘forasteiros favoritos’, que não sabem nem aonde fica Inhumas ou Hidrolândia, saírem do governo e entregarem seus cargos para a base aliada. É claro que isso não vai acontecer. Agora, não adianta chorar: falta de aviso não foi. Todos já sabiam.
Cristiano Silva
G24H