terça-feira , 5 novembro 2024
Governo Caiado

Será que a procuradora-geral de Caiado, Juliana Prudente, vai adotar medidas também contra a AGIR, OS que contratou o marido dela no HUGOL?

Uma responsabilidade básica da imprensa é apresentar evidências quando estas apontam para uma ameaça grave ao interesse público e quando mostram problemas crônicos e fraquezas e deficiências nas Instituições. E é por isso que vamos entrar um pouco mais no labirinto das OSs no governo Caiado.

Segundo uma nota da Secretaria de Saúde, a Procuradoria Geral do Estado (PGE), comandada por Juliana Prudente, determinou o cancelamento do contrato do Hospital de Urgências (HUGO) com a Organização Social Centro Hospitalar de Atenção Emergências Médicas (Instituto Cem), por denúncias referentes as irregularidades identificadas no processo de qualificação do Instituto.

Acontece que o mesmo estilo de contrato assinado entre a OS CEM e o HUGO foi assinado também pela poderosa Organização Social Associação de Gestão, Inovação e Resultados em Saúde (AGIR) e o Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (HECAD). As duas Organizações Sociais possuem o mesmo tempo de contrato emergencial nas unidades respectivamente.

Porém a Organização Social AGIR tem uma carta na manga: um de seus ilustres contratados como Coordenador da Unidade de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista do Hospital de Urgências Governador Otávio Laje (HUGOL) é o senhor Maurício Lopes Prudente, marido da Procuradora-geral de Caiado, Juliana Prudente.

Difícil entender: será que existem dois pesos e duas medidas? Ou, em nome da moralidade e da ética, a Procuradoria Geral do Estado vai apurar também as denúncias contra a OS AGIR, que paga o marido da procuradora com o dinheiro público do governo Caiado? Qual a verdade dessa história?

Com a palavra, Juliana Prudente, que como servidora pública do Estado tem obrigação de esclarecer essa história. O G24H abre espaço para sua versão do fato apresentado.