No dia 27 de de fevereiro o G24H iniciou uma série de reportagens investigativas que apuraram tráfico de influência e fortes vínculos da Organização Social Sócrates Guanaes (ISG) com a Secretaria da Saúde de Caiado. Anunciamos uma semana antes que esta seria a OS escolhida para assumir o controle do Hospital de Urgências (HUGO), mesmo antes do chamamento público. Bingo. Acertamos na mosca. Como?
Descobrimos que a subsecretária do atual secretário Sergio Vencio, Anamaria Arruda, foi funcionária do ISG, assim como seu marido, e que o diretor do Instituto, Bruno Almeida, mantém uma forte relação de amizade com o casal.
Depois detectamos que o próprio Caiado recebeu favores eleitorais de Nizan Guanaes, publicitário político, irmão do presidente da OS em questão, André Guanaes.
No cipoal de relações, está um detalhe: as contas do ISG não foram aprovadas pelo Tribunal de Contas da Bahia. A OS escondeu essa informação no Chamamento e o governo Caiado fingiu que não viu. Assim, Estado e OS fecharam um contrato emergencial para o Hospital de Urgências (HUGO) no valor de R$ 21 milhões por mês. O que é proibido por lei em Goiás quando a Organização Social está com a certidão positiva.
Caiado jogou a bomba no colo da Procuradoria-Geral. Ela explodiu no começo da noite. O governo recuou, cancelou o contrato com o Instituto Sócrates Guanaes e anunciou a renovação do contrato com a OS que estava no Hospital até o mês de fevereiro, Instituo CEM.
Pergunta: ao recuar e reconhecer a lambança, o governo Caiado vestirá qual camisa: incompetência ou tráfico de influência?